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Relação entre eletricidade e magnetismo - I
 
 
 
Os ímãs (naturais ou artificiais) não constituem na verdade a única fonte de campos magnéticos. Se ligarmos um fio condutor aos terminais de uma bateria, colocando sob o fio uma agulha magnética, está ficará orientada na direção do campo magnético terrestre:
   
   
   
 
 
 
 
Se fecharmos o circuito, vamos observar que a agulha magnética sofre um desvio, notando que, se a corrente for muito alta, a agulha chega até a ficar numa direção perpendicular ao fio. Já se abrirmos o circuito, a agulha tornará a se orientar ao longo da direção do campo magnético terrestre, após algumas oscilações:
   
   
   
 
 
 
 
Esta é uma relação até certo ponto inesperada entre os fenômenos elétricos e magnéticos, tendo sido descoberta pelo físico dinamarquês Hans Christian Oersted (1777-1851), que, com esta experiência, concluiu que uma corrente elétrica gera um campo magnético no espaço que a circunda.
 
 
 
Importante: O campo magnético que age sobre a agulha magnética desta experiência é igual à soma vetorial do campo magnético terrestre com o campo gerado pela corrente elétrica que passa através do fio condutor.
  A experiência de Oersted nos revela que uma corrente elétrica gera um campo magnético.  
 
 
 
O sentido do campo magnético, gerado pelo fio condutor sobre a agulha magnética, pode ser determinado através de uma regra muito simples: basta apontar o polegar da mão direita no sentido da corrente elétrica e dobrar os demais dedos da mão, envolvendo o fio. O sentido do campo magnético é dado pelo sentido em que estes dedos apontam:
   
   
   
 
 
 
 
Uma outra experiência realizada pelo físico inglês Michael Faraday (1791-1867) demonstrou que um condutor, percorrido por uma corrente elétrica, fica sujeito à ação de uma força quando se encontra imerso em um campo magnético. Clique aqui para saber mais sobre esta experiência e suas conseqüências.