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O Conceito de Campo Magnético - I
 
 
 
Como visto anteriormente, desde épocas muito remotas já se sabia que certas substâncias atraíam permanentemente pedaços de ferro (ou limalha de ferro), como os ímãs, especialmente em certas regiões de sua superfície: Um pedaço qualquer de aço não apresenta a mesma propriedade, pois não é capaz de atrair a limalha de ferro.
   
   
   
 
 
 
 
Entretanto, se o colocarmos em contato com um ímã (magnetita) ela também adquirirá a propriedade de atrair a limalha de ferro, especialmente nas regiões próximas ao seus extremos:
   
   
   
 
 
 
 
Neste caso, dizemos que a barra de aço foi magnetizada, ou seja, adquiriu a propriedade de atrair limalha de ferro, tornando-se assim um ímã artificial. Nem todas as substâncias tornam-se ímãs artificias (ou seja, ficam magnetizadas) quando postas em contato com ímãs naturais, tais como a magnetita. A magnetização é uma propriedade do ferro, cobalto, níquel e de suas ligas, como o aço (que é uma liga de ferro). Tais substâncias são conhecidas como substâncias ferromagnéticas.
 
 
 
Como todo ímã, natural ou artificial, suas extremidades são chamadas de pólos do ímã:
Os ímãs são utilizados em larga escala na construção das agulhas magnéticas: se aproximarmos um ímã de uma agulha magnética, observaremos que ele exerce uma força sobre a agulha. Se além disso movemos o ímã ao redor da agulha, a agulha girará em torno do seu eixo:
   
   
   
 
 
 
 
De maneira semelhante ao que ocorre com as cargas elétricas podemos dizer que um ímã gera no espaço que o circunda um campo de força que é chamado de campo magnético, porque a presença de um ímã modifica as propriedades do espaço que o circunda, devido à ação do campo magnético associado a todo ímã. A agulha magnética só se move porque se encontra sob a ação do campo magnético gerado pelo ímã.
   
   
   
 
 
 
 
De que maneira podemos comprovar que um ímã cria um campo magnético ao seu redor? Clique aqui para saber.