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Tipos de poluentes
 
 
 
O desenvolvimento industrial tem sido um dos principais responsáveis pela poluição dos ambientes aquáticos, seja pela negligência em seu tratamento ou pelo lançamento de compostos orgânicos, como petróleo e derivados, que constituem importantes poluentes. Estima-se que sejam despejadas anualmente nos oceanos aproximadamente 4 milhões de toneladas de petróleo. Poluentes orgânicos, como os fenóis, originários das indústrias químicas e farmacêuticas são muito tóxicos e afetam a atividade normal das proteínas dos seres vivos.
 
 
 
Os poluentes industriais inorgânicos, constituídos basicamente de metais pesados como cobre, mercúrio, chumbo, cádmio, crômio e zinco, dentre outros, são largamente empregados em pigmentos, esmaltes, tintas e corantes. Eles também estão presentes na composição de latas de conserva, pesticidas e remédios. Quando presentes em concentração acima dos níveis suportáveis pelo organismo, apresentam uma ação prejudicial muito ampla, provocando problemas como insanidade, retardamento mental e má formação do feto.
 
 
 
Os resíduos industriais alcalinos (básicos) ou ácidos afetam o pH da água. Em pH inferior a 4,0 os animais vertebrados morrem, assim como a maioria dos invertebrados e plantas. Nessas condições só podem sobreviver poucas algas e bactérias não sendo possível a piscicultura. A mudança de pH nas águas de rios e lagos é ocasionada por diversos fatores; podemos citar a limpeza de equipamentos feita com ácidos ou bases fortes (fato constantemente observado, por exemplo, nas proximidades de usinas de açúcar) e a chuva ácida.
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