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A Revolução de 1930 foi formada por uma ampla aliança com diversos grupos sociais (classe média, burguesia urbana, oligarquias dissidentes, tenentistas) contra a hegemonia política da oligarquia cafeeira.
O novo governo se caracterizava pela união desses setores e Getúlio Vargas, seu líder, conseguiu brilhantemente tornar-se o responsável pela sua união e coesão. O fortalecimento do poder de Vargas foi crescente e o fez permanecer ininterruptamente no poder até 1945, retornando em 1950.
Desde o início do seu governo, Getúlio Vargas tentou manter próximos os lideres tenentistas. Para isto, nomeou-os interventores estaduais, substitutos dos antigos governadores dos estados. Vargas também tentou se aproximar das classes médias, dos cafeicultores e da burguesia industrial, principalmente através de sua política econômica. Mesmo com todo o esforço e sucesso na manutenção da coesão entre os grupos sociais, eclodiu em São Paulo a Revolução Paulista de 1932. Após a rendição dos rebeldes, Vargas se concentrou na elaboração da nova Constituição, pois a antiga, de 1891, havia sido suspensa pela Revolução de 1930, que também fechou o Congresso Nacional e as Assembléias.
O governo provisório terminou em 1934 com a eleição de Getúlio Vargas para presidente do país.
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