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Governo Vargas (1951 – 1954)
 
 
 
O segundo governo Vargas foi caracterizado por medidas nacionalistas, num período onde o liberalismo era a política econômica vigente. O maior exemplo do seu projeto nacionalista foi a criação da Petrobrás (1953). Vargas também ambicionava a criação da Eletrobrás, monopolizando a geração e distribuição de energia elétrica. Estas medidas desagradaram a oposição e o ponto culminante foi o reajuste em 100% do salário mínimo.
A oposição, liderada pela UDN e Carlos Lacerda, iniciou uma série de críticas ao governo de Vargas, principalmente pelo jornal Tribuna da Imprensa.
Em agosto de 1954, com o atentado da rua Toneleros o governo de Vargas sofreu um golpe profundo, surgindo um intenso movimento que exigia a renúncia do presidente. Diante das pressões políticas, Vargas se suicidou em 24 de agosto.
   
   
   
 
 
 
O suicídio de Vargas levou a população a um movimento de revolta contra a oposição: saíram as ruas destruindo alguns prédios onde se instalavam a oposição ao governo Vargas. A reação popular foi tão violenta e dramática que evitou qualquer forma de golpe. A presidência foi ocupada pelo vice Café Filho.