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A Revolução de 1930
 
 
 
A conturbada eleição de 1930 foi o estopim do processo revolucionário de 1930. De acordo com a política café-com-leite, o novo presidente seria um mineiro, provavelmente Antonio Carlos de Andrade. Entretanto, Washigton Luís indicou como candidato do governo o paulista Júlio Prestes. As oligarquias, sentindo-se prejudicadas, fundaram a Aliança Liberal - um movimento de oposição que lançou o gaúcho Getúlio Vargas como candidato à presidência. Entretanto, Júlio Prestes venceu as eleições em virtude das fraudes eleitorais.
   
   
   
 
 
 
Após a crise nas eleições, outros acontecimentos desgastaram ainda mais o governo da República Oligárquica. O governador da Paraíba João Pessoa, ex-candidato a vice-presidente ao lado de Vargas, foi assassinado. Mesmo sabendo que os motivos eram particulares, a oposição associou sua morte aos problemas do governo federal. Os partidários da Aliança Liberal se rebelaram contra o acontecido, planejando a tomada do poder. Junto aos aliancistas estavam as oligarquias descontentes com o governo Prestes.
   
   
   
 
 
 
Em 3 de outubro de 1930, teve início a revolução no Rio Grande do Sul, liderada por Getúlio Vargas. As tropas revoltosas atingiram rapidamente Santa Catarina e Paraná, chegando a São Paulo. Paralelamente, Minas Gerais e Espírito Santo foram tomados, atacando-se também o Rio de Janeiro, sede do governo federal. Nesse período, o nordeste já estava totalmente dominado. Washigton Luís foi deposto. Em 3 de novembro, Getúlio Vargas tomou posse como presidente provisório inaugurando a Era Vargas que duraria quinze anos. A Revolução de 1930 foi responsável por uma nova fase na República brasileira, na qual as oligarquias não estavam presentes no centro do poder político.
 
 
 
Para saber mais sobre este assunto acesse os links:
O Governo Provisório
O Governo Constitucional
O Estado Novo