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Revolução cubana
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Desde a independência (1898), Cuba vivia sob a tutela político-econômica dos EUA. Entre 1934 e 1958, o país foi governado por Fulgêncio Batista que instalou sangrenta ditadura, apoiada pelos EUA. Em 1953, com o assalto ao quartel Moncada em Santiago de Cuba, liderado por Fidel Castro, começaram as tentativas de derrubar a ditadura de Batista. Em 1956, Fidel e o exército rebelde que ele criou com Ernesto Che Guevara e outros, se instalaram nas montanhas da parte oriental do país, começado uma série de lutas, culminadas com o triunfo da Revolução em 1959. Com a derrubada do governo de Batista (refugiado na República Dominicana), instaurou-se o governo revolucionário, que realizou mudanças socioe-conômicas como a reforma agrária e a nacionalização de empresas, na maioria norte-americanas. Os EUA reagiram suspendendo a compra de açúcar cubano, levando o país a procurar outros mercados, dentre eles o soviético para a compra do açúcar.
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Che Guevara: Um dos líderes mais populares da Revolução Cubana
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A reação norte-americana não parou por aí. Em 1961, os EUA organizaram uma invasão a Cuba por exilados cubanos e soldados americanos, com o objetivo de derrubar Fidel Castro. A invasão, conhecida como “ataque à baía dos Porcos”, fracassou e a partir de então, Cuba se aproximou do bloco soviético. No contexto da Guerra Fria, e temendo que outros países do continente fossem influenciados pela Revolução Cubana, John Kennedy, presidente norte-americano, formulou, em 1962, um programa de ajuda econômica a países latino-americanos, conhecido como Aliança para o Progresso. Em seguida, os EUA decretaram o bloqueio econômico a Cuba e forçaram a sua expulsão da OEA.
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Também em 1962, a instalação de mísseis nucleares na ilha levou o governo de Washington a decretar o bloqueio naval de Cuba. Depois de tensa negociação, o governo soviético decidiu retirar os mísseis, no evento conhecido como “Crise dos mísseis de Cuba”. Entre 1965 e 1967, Cuba apoiou movimentos revolucionários na América Latina. Em 1967, um dos líderes da revolução cubana, Che Guevara, foi morto pelo exército da Bolívia, onde tentava estabelecer nova guerrilha. A partir da década de 70, o país começou a restabelecer relações diplomáticas, saindo do isolamento imposto pelos norte-americanos. O regime socialista liderado por Fidel Castro recebeu apoio da União Soviética, país com o qual estabeleceu acordos que previam o intercâmbio de tecnologias, desenvolvimento de pesquisas, compra e venda de produtos (açúcar, petróleo), entre outros.
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Um dos líderes da Revolução Cubana, detém o poder no país até hoje
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Com o fim da URSS nos anos 90 e o fim da ajuda soviética, os problemas econômicos do país se acentuaram. Para enfrentar a crise, o governo cubano estimulou o turismo e procurou atrair investimentos externos. O isolacionismo internacional cubano diminuiu e são crescentes as pressões da comunidade internacional para o fim do bloqueio norte-americano ao país. |
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