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Da revolução cultural aos nossos dias
 
 
 
A Revolução Cultural, movimento popular liderado por Mao Tse-Tung entre 1966 e 1969, agiu contra os opositores, tanto de direita, acusados de tentar restaurar o capitalismo, quanto de extrema esquerda, que queriam aprofundar a revolução. Foi criada a Guarda Vermelha, com estudantes e camponeses que se guiavam pelo livro de citações de Mão, tido como o Grande Timoneiro.
Em pouco tempo, o movimento transformou-se em luta pelo poder entre diferentes facções. Por fim, o presidente Liu Shaochi foi destituído e a imagem de Mao Tse-Tung, fortalecida.
   
   
  Estudantes apoiam Mao tse-Tung durante a Revolução Cultural  
 
 
 
Com a morte de Mao (1976), assumiu o poder Deng Xiaoping, que havia sido julgado durante a Revolução Cultural. Xiaoping tenta modernizar o país atraindo investimentos externos. A economia de mercado é combinada com empresas estatais e com a planificação econômica. A abertura econômica, contudo, não é acompanhada de liberdade política e o país continua sob o domínio de partido único, o dono do poder.
   
   
  Xiaoping assumiu o poder depois da morte de Mao  
 
 
 
Em maio de 1989, eclodiu um movimento popular que reivindicava a democratização do país. Milhares de pessoas ocuparam a praça da Paz Celestial (Pequim), exigindo liberdade de manifestação e fim da corrupção e dos privilégios dos altos funcionários. O governo sufocou o movimento, matando milhares de pessoas.
Com a morte de Xiaoping, em fevereiro de 1997, subiu ao poder Jiang Zemin, que tem ampliado a abertura ao sistema capitalista no plano econômico, mas mantém estrutura política baseada no unipartidarismo.
 
 
 
Para saber mais sobre este assunto acesse os links:
Abertura econômica da China nos últimos anos