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América colonial espanhola
 
 
 
No final do século XVI, com os impérios inca e asteca derrotados, os espanhóis passaram a explorar as colônias. O enorme poder de fogo das armas européias, as doenças adquiridas pelos locais no contato com o branco (como varíola, lepra, tifo e doenças venéreas) e a habilidade política dos europeus, que efetuavam alianças ora com uns, ora com outros povos indígenas, trouxe a derrocada dos nativos.
 
 
 
À fase de conquista seguiu-se a colonização do vasto império adquirido pelos espanhóis. O principal interesse era a exploração econômica. Atendendo aos princípios mercantilistas, pelos quais as colônias deveriam ser apenas complementos das economias nacionais européias, efetuou-se a extração de ouro e prata do México ao Peru e posterior envio para a metrópole espanhola.
Entre as regiões exploradas destaca-se as minas de Potosi, no Alto Peru, com a extração de prata. A exploração colonial era regulamentada pela Casa de Contratación, que nomeava os funcionários e funcionava como Supremo Tribunal.
   
   
   
 
 
 
Além disso, garantia o monopólio do comércio e a fiscalização da cobrança do quinto (imposto referente à quinta parte dos metais extraídos). Criada em Sevilha, em 1503, a Casa de Contratación criou o regime do “porto único”. Somente Sevilha faria comércio com a América. Com o aumento do comércio, autorizou-se, no século XVII, a passagem dos navios também pelo porto de Cádiz. Com esse sistema, a metrópole controlava tudo o que entrava e saía das colônias.O regime de frotas e galeões, de 1540, previa que os comboios deveriam ser fortemente escoltados para fugir aos ataques corsários de ingleses e holandeses.
 
 
 
Para saber mais sobre este assunto acesse os links:
A exploração do trabalho indígena
Organização política
A sociedade colonial espanhola