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Os Maias
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A sociedade maia começou a se formar por volta de 700 a.C., tendo atingido seu apogeu entre os séculos III e IX da era cristã. Este povo constituiu um vasto império na região onde hoje se localiza Honduras, Belize e parte da península de Iucatã, no México e já se encontrava em declínio quando os espanhóis chegaram.
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A organização política baseava-se em cidades-estados independentes, como Chichén Itzá e Tulum. Cada cidade-estado formava uma teocracia (governo no qual o poder era exercido em nome de um deus). A economia era basicamente agrícola, destacando-se o cultivo do milho (base da alimentação), algodão, cacau e agave.
A sociedade era hierarquizada, composta por três camadas. Na primeira estavam a família real, ocupantes dos principais postos de governo e comerciantes. Abaixo, estavam os servidores do Estado (responsáveis pela defesa e cobrança de impostos) e trabalhadores especializados, inclusive pintores e músicos. Na última estavam os trabalhadores braçais e agricultores. Os deuses estavam relacionados aos elementos da natureza como chuva, vento, sol, lua, além de se ligarem à caça e à agricultura, como o deus do milho. O deus mais importante era Itzamna, senhor do céu. Os maias ofereciam aos deuses alimentos, sacrifícios de animais e humanos.
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Alcançaram um notável desenvolvimento na Astronomia e na Matemática. Criaram um sistema numérico vigesimal, onde os números eram agrupados em vintena. Além disso, desenvolveram o conceito de zero, o que permitiu a execução de contas complexas.
Conheciam os eclipses solares e os movimentos dos planetas. Orientavam-se por numerosos calendários, entre eles o calendário solar, com 18 meses de 20 dias cada um e cinco dias complementares que deu origem ao calendário asteca, ao calendário lunar e ao calendário sagrado.
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Um texto de um calendário divinatório maia.
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Na arte maia, destacam-se a cerâmica, as pinturas de afrescos e esculturas em baixo-relevo. Na arquitetura, as construções maias importantes eram feitas para homenagear os deuses e observar mais de perto as estrelas.Com a conquista espanhola e a destruição quase total de seus registros, o conhecimento sobre esse povo se tornou limitado, sendo que sua escrita de caracteres hieroglifos até hoje não foi decifrada.
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A escultura, em baixo-relevo, representa um guerreiro maia.
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