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A Camada de Ozônio
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O ozônio é um dos gases que compõem a atmosfera terrestre. Ele se concentra a uma altitude entre 20km e 40km, formando uma camada protetora de grande importância para a vida na Terra, pois ela filtra parte dos raios ultravioleta irradiados pelo Sol. Sem a Camada de Ozônio, os raios ultravioleta atingiriam a Terra com uma intensidade muito maior do que ocorre hoje, extinguindo a maioria das espécies vivas do planeta. A diminuição desta camada é vista como um grave problema ecológico
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As primeiras constatações da diminuição na camada de ozônio foram feitas em 1982. Deste momento em diante, a camada do ozônio tem sido monitorada com maior intensidade e as observações feitas por cientistas não são nada animadoras.
A princípio, a camada de ozônio apresentou diminuição no pólo Sul (Antártida). Mas, em 1992, foi constatado que no pólo norte também ocorria a diminuição desta camada e que nas regiões de baixa latitude (zonas tropicais e equatorial) já era possível verificar significativas baixas de presença de ozônio na atmosfera. Em 1996, registrou-se uma drástica redução do ozônio, uma média de 10% a 15% em toda a atmosfera.
Em algumas regiões, a redução chega a formar "buracos", ou seja, zonas da atmosfera com reduzidas concentrações de ozônio.
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Enquanto esses furos estavam restritos às calotas polares, seus efeitos nocivos, embora existissem, eram menores. O problema é que, agora, os raios ultravioleta estão sobre regiões habitadas por populações humanas ou cobertas por vegetação.
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Isso significa que as espécies vivas nestas regiões estão expostas a excessivas dosagens de raios ultravioleta.
Os efeitos desse fenômeno já são sentidos. Em pequena intensidade, esses raios não apresentam qualquer perigo à vida na Terra, mas em dosagens maiores, eles podem ser totalmente destrutivos. Nos seres humanos, a maior exposição aos raios ultravioleta tem causado ume série de doenças na pele, como queimaduras e câncer. Os efeitos podem atingir também as atividades de agricultura e agropecuária, diminuindo a produção nesses setores.
Se a destruição da camada de ozônio continuar no ritmo apresentado, em pouco tempo a superfície terrestre e as formas de vida que a habitam podem estar sob sério risco de extinção, pois uma diminuição muito acentuada do ozônio pode liberar a passagem de um tipo específico de raio ultravioleta (o tipo C), que apresenta maiores riscos para as espécies vivas, pois é capaz de destruir o DNA, que guarda todas as informações genéticas dos seres vivos.
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