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Camada de ozônio
 
 
 
A atmosfera protege a Terra das radiações ultravioleta (UV) que têm comprimento de onda inferior a 300 nm e podem causar o câncer de pele. Apenas as radiações cósmica e eletromagnética do sol, de comprimento de onda entre 300 e 2500 nm, e as ondas de rádio, entre 0,1 e 40 m, atravessam a atmosfera. Diversas moléculas diferentes são responsáveis pela absorção das radiações solares. O O2, por exemplo, absorve radiação UV na faixa de 70 a 250 nm. Na região da estratosfera e acima desta, o O2 e o N2 filtram as radiações com comprimento de onda inferior a 220 nm.
 
 
 
A radiação na faixa de 220 a 320 nm é absorvida principalmente pelas moléculas de ozônio (O3) presentes em uma fina camada distribuída entre região média e baixa da estratosfera. As moléculas de ozônio são formadas e destruídas na estratosfera terrestre através de reações extremamente exotérmicas, num ciclo chamado de ciclo de Chapman.
   
   
   
 
 
 
Atualmente, a camada de ozônio vem sendo afetada pelo uso indiscriminado de CFCs. O primeiro CFC fabricado foi o freon, um gás incolor usado em refrigeração e como propelente de aerossóis. Ele não é venenoso nem inflamável, no entanto desequilibra o ciclo de Chapman, o que diminui a eficiência da camada de ozônio na proteção do ambiente contra os raios UV. Acompanhe ao lado as principais reações químicas responsáveis pela degradação da camada de ozônio pelo CFC:
   
 
 
 
A partir de 1973, o uso de CFCs tem decrescido pronunciadamente, e é proibido em vários países. Pretende-se que até 2010 a utilização dos CFCs seja completamente banida.
 
 
 
Para saber mais sobre este assunto acesse os links:
O ozônio é um composto tóxico para os seres vivos, sua presença é indesejável na troposfera
Destruição da camada de ozônio