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O governo de Hitler
 
 
 
Hitler assumiu o cargo de chanceler em 30 de janeiro de 1933. Em fevereiro, organizou uma farsa provocando um incêndio no prédio do Parlamento (Reichstag) e responsabilizando os comunistas. Partidos de esquerda foram perseguidos, jornais de oposição fechados e greves proibidas. Instalou-se a ditadura.
 
 
 

O uso da violência contra inimigos do nazismo ficou à cargo das Sessões de Segurança (SS), a polícia política nazista, e da Gestapo, polícia secreta, dirigida por Heinrich Himmler.
Em 1933, Hitler proclamou a criação do Terceiro Reich (Império), considerado um herdeiro do Sacro Império Romano-Germânico (962-1806) e do Império dos Kaiser Hohenzollern (1871-1919). Em 1934, com a morte do presidente Hindenburg, Hitler assume a presidência e acumula a função de chanceler adotando oficialmente o título de Führer.
   
   
  Himmler: Heinrich Himmler, diretor da Gestapo, polícia secreta do Estado nazista  
 
 
 
A propaganda de massa nazista era conduzida por Joseph Goebbels, que controlava severamente as instituições educacionais e os meios de comunicação. Processou-se a nazificação do país, incutia-se na população a idéia de superioridade da raça ariana. Judeus e esquerdistas passaram a ser perseguidos e eliminados. Os campos de concentração multiplicaram-se pelo país, levando ao holocausto milhões de judeus, além de ciganos, homossexuais e oposicionistas.
Iniciou-se a política expansionista, que visava a delimitação do espaço vital (Polônia e Ucrânia) para a sobrevivência da raça ariana.
Paralelamente, processou-se o armamentismo e a reabilitação econômica do país com a indústria bélica. A militarização, que desrespeitava as proibições do Tratado de Versalhes, somada a impulsos expansionistas, levariam à Segunda Guerra Mundial.
   
   
  Goebbels: Joseph Goebbels, chefe da propaganda de massa nazista  
 
 
 
Para saber mais sobre este assunto acesse os links:
O controle dos meios de comunicação durante o nazismo alemão.