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O Sacro Império Romano-Germânico
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O Sacro Império era formado pelas regiões onde atualmente estão Alemanha e Itália. Constantes conflitos entre os papas e os imperadores só permitiram a unificação dessas nações, antes dividas em vários estados, no século XIX..
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O Sacro Império Romano-Germânico originou-se em 962, quando Oton I, rei da Germânia, foi coroado imperador do ocidente pelo papa, após ter anexado a Lotaríngia ao seu território.O conflito entre o papado e o Império atingiu seu auge na Querela das Investiduras (1073-1085). Essa disputa teve início quando o papa Gregório VII, antigo monge da Ordem de Cluny e ligado ao movimento de reforma espiritual do clero, proibiu a investidura leiga.
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No Sacro Império, os bispos geralmente eram nomeados pelo soberano, o que muitas vezes levava os cargos a serem ocupados por corruptos.Henrique IV, imperador do Sacro Império Romano-Germânico, era a favor da investidura leiga e tentou destituir o papa, sendo então ameaçado de excomunhão. O imperador enfrentou a oposição dos nobres alemães e, enfraquecido politicamente, se viu obrigado a pedir perdão ao papa, realizando uma peregrinação até Canossa em 1077, pondo um fim aparente à querela.
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OS ESTADOS INDEPENDENTES DA PENÍNSULA ITÁLICA A península Itálica, também dividida em numerosos Estados no século XIII, tinha várias cidades-Estado que eram ativos centros de comércio, como Milão, Gênova, Veneza, Verona e Siena ao norte. No centro da península ficavam os Estados da Igreja ou Estados Pontifícios e ao sul o reino de Nápoles. No final da Idade Média, as cidades do norte apresentavam grande desenvolvimento e desempenhavam papel político importante. Ao sul, imperava ampla descentralização política. O conflito entre o papado e o Sacro Império afetou profundamente a vida política na península, que, como a Alemanha, só se unificou no século XIX.
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Gregório VII: Papa Gregório VII.
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O imperador reiniciou a querela quando levou seu exército à Itália, destituiu o papa e indicou Clemente III para ocupar o trono papal. O conflito foi interrompido temporariamente com a assinatura da Concordata de Worm, em 1122. A Concordata estabelecia que os futuros bispos seriam investidos nos símbolos de sua autoridade política pelo rei, jurando ao monarca fidelidade como vassalos, mas caberia ao arcebispo investi-los nos símbolos espirituais.
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Porém, a Querela das Investiduras foi muitas vezes reacesa ao longo dos séculos XII e XIII, quando imperadores e papas voltaram a entrar em conflito. Os imperadores do Sacro Império, procurando expandir seus domínios, realizaram freqüentes intervenções na Itália. Envolvidos em disputas com os papas e preocupados com a expansão, os soberanos não conseguiram submeter os nobres alemães. Apenas no final do século XIX, os territórios germânicos se unificariam dando origem à Alemanha.
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