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O marechal Costa e Silva iniciou seu mandato com a promessa de restabelecer a democracia no país. Entretanto, seu governo foi marcado pela radicalização do regime militar. Em dezembro de 1968, após ter concedido amplos poderes ao Conselho de Segurança Nacional, Costa e Silva decretou o AI-5. Este ato institucional permitiu o aumento da repressão e da violência, que alcançou índices altíssimos e que vigorou até 1979. O presidente poderia fechar o Congresso, as Assembléias e as Câmaras, intervir em estados e municípios, suspender direitos políticos e cassar mandatos, decretar estado de sítio e suspender o Hábeas Corpus.
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Fechamento do Congresso e radicalização Após o AI-5 o Congresso Nacional foi fechado. Diante da radicalização antidemocrática, Costa e Silva tentou amenizar seus decretos com uma reforma constitucional. Mas, em setembro de 1969, foi incapacitado de governar devido a problemas de saúde. Formou-se uma junta militar para assumir o governo, o que intensificou ainda mais o poder militar e os atos institucionais. Em outubro, o general Médici foi eleito pelos militares como o novo presidente.
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