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Em setembro de 1969, logo após a junta militar tomar o poder, militantes do MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de outubro) e da ALN (Aliança Libertadora Nacional) seqüestraram o embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick. O embaixador não concordava com o regime ditatorial implantado no Brasil, mas o envolvimento dos EUA com os militares levaram a escolha do embaixador como alvo para o seqüestro. O resgate de Elbrick foi o pedido de liberação de 15 presos políticos. O seqüestro foi bem-sucedido e os prisioneiros conseguiram sair do Brasil e se refugiarem no México. Os militantes também conseguiram divulgar um manifesto em rádios e jornais contra a ditadura. O sucesso do seqüestro de Elbrick abriu precedente para outras manifestações desse tipo. Em março de 1970 foi seqüestrado o cônsul do Japão em São Paulo que foi trocado por 11 presos políticos. Em junho foi a vez do embaixador alemão Ehrenfried von Holleben, trocado por 40 presos. Em dezembro foi seqüestrado o embaixador suíço Giovanni Bucher, sendo seu resgate a liberação de 70 presos.
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