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Inconfidência Mineira
 
 
 
A decadência da exploração de ouro na região das minas e a crescente cobrança de impostos, principalmente a derrama, foram os principais motivos da Inconfidência Mineira. Os altos preços dos produtos importados manufaturados (a produção na colônia foi proibida em 1785), a violência empregada na cobrança e as idéias iluministas colaboraram para a propagação do ideal de independência. Assim, reuniram-se todos os elementos que permitiram a primeira revolta pela independência brasileira.
   
   
  Inconfidência  
 
 
 
A Inconfidência foi iniciada por membros da elite local que se reuniram para planejar uma rebelião inspirada no iluminismo e que levasse a independência das capitanias de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.
 
 
 
O novo país seria republicano (como os Estados Unidos) e o governo apoiaria a industrialização. O fim da escravidão não era objetivo dos conspiradores, na sua maioria donos de escravos.
Entre os principais participantes temos Cláudio Manuel da Costa, Inácio José de Alvarenga Peixoto, Tomás Antonio Gonzaga, os padres Carlos Correia de Toledo e Manuel Rodrigues da Costa, Domingos de Abreu, Joaquim Silvério dos Reis e o alferes Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes).
   
   
  Inconfidentes  
 
 
 
O levante foi marcado para o dia da derrama. Antes da data prevista, alguns participantes, visando o perdão de suas dívidas, entregaram os planos e os nomes dos envolvidos para o governo mineiro. O governador suspendeu a derrama e decretou a prisão dos líderes. Alguns foram degredados para colônias africanas, outros presos temporariamente, mas somente Tiradentes foi condenado à morte e enforcado em 1792.