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Industrialização
 
 
 
O crescimento acentuado das cidades e o aumento do intercâmbio entre elas ocorreram depois da Revolução Industrial, que promoveu mudanças profundas no modo de vida dos citadinos. Com a industrialização, as cidades deixaram de ser espaços de troca e consumo de mercadorias para serem centros de produção de mercadorias. A cidade passou a ser mais importante que o campo, pois antes ela funcionava predominantemente como espaço de comércio dos produtos do campo.
   
   
   
 
 
 
A industrialização fomentou a divisão de trabalho entre campo e cidade. Enquanto as cidades se especializaram na produção de bens manufaturados, o campo ficou responsável pela produção de alimentos. Nos séculos seguintes, a industrialização se expandiu, promovendo a intensificação das trocas mercantis em nível planetário, engendrando uma divisão do trabalho em nível internacional, centralizado e comandado pelas potências industriais européias e pelos EUA.
 
 
 
A divisão internacional baseava-se num sistema de trocas que pode ser resumido assim: As potências industriais importavam matéria prima e produtos agrícolas, enquanto exportavam os seus produtos industrializados, principalmente têxteis e metalúrgicos. Os países não industrializados, como Brasil, Bolívia, Chile e Peru, por exemplo, exportavam borracha, estanho, cobre etc. para alimentar a indústria dos países centrais e importavam os produtos manufaturados fabricados por eles.
   
   
   
 
 
 
Além dessa relação de trocas de produtos, a divisão internacional do trabalho promoveu a circulação de fluxos de capital dos países industrializados para os países de economia agrícola. Esses investimentos incrementaram a criação de infraestrutura (eletricidade, telefonia, iluminação) e transportes nos países não industrializados.