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A luta no Pacífico
 
 
 
   
   
  O ataque japonês a Pearl Harbor inutilizou a frota americana no Pacífico  
Depois de atacar Pearl Harbor, inutilizando a frota americana no Pacífico, o Japão conseguiu em menos de seis meses ocupar Hong-Kong, Cingapura, Índias Orientais Holandesas, Tailândia, Malásia, Birmânia e Filipinas, o que lhe deu o domínio sobre matérias-primas como petróleo, bauxita, cromo e estanho.
O Japão pretendia ampliar ainda mais seus domínios, mas a contra-ofensiva norte-americana, iniciada em 1942, barrou o seu expansionismo. A primeira grande derrota japonesa foi na Batalha de Midway (maio de 1942). A partir de então, os Estados Unidos avançaram progressivamente e em 1945, ocupou a Ilha de Iwojima.
 
 
 
  Com o avanço norte-americano no Pacífico, os japoneses intensificaram a resistência, introduzindo os Kamizakes, pilotos suicidas que atiravam seus aviões carregados de bombas contra os navios aliados, sacrificando-se para afundá-los.  
Dominado o conflito no Pacífico, os americanos lançaram, em 6 de agosto de 1945, uma bomba atômica sobre a cidade de Hiroxima, matando cerca de 140 mil pessoas. Três dias depois, outra bomba foi lançada sobre Nagasaki, provocando a morte de mais de 70 mil japoneses. A rendição incondicional do Japão foi obtida em 19 de agosto, oficializando o final do conflito.
 
 
 
  Ao jogar as bombas atômicas sobre o inimigo já vencido, o objetivo dos americanos era dar uma demonstração de força aos comunistas, dissuadindo-os de qualquer trentativa de promover revoluções nos países ocidentais.  
Derrotado, o Japão sofreu a ocupação norte-americana (1945-52), foi obrigado a se desmilitarizar, teve suas indústrias bélicas e os zabaitsu (fortes grupos econômicos) dissolvidos. Na década de 50, os EUA promoveram a reabilitação do país, visando conseguir um aliado para fazer frente ao avanço socialista no Extremo Oriente. O Japão recebeu ajuda financeira de US$ 2,5 bilhões. O desenvolvimento econômico foi enorme e no final do século XX o Japão havia se tornado uma grande potência econômica.