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Independência latino-americana - Parte I
 
 
 
Vários fatores conjugados contribuíram para o processo de independência das colônias espanholas na América.
 
 
 
A hostilidade entre chapetones e criollos: na América colonial, os criollos não tinham acesso aos cargos políticos e administrativos, que eram reservados aos chapetones (espanhóis nascidos na metrópole). Os criollos, colocados numa posição inferior política e social, não possuíam o mesmo status dos europeus.
A consolidação da revolução Industrial na Inglaterra: o desenvolvimento do capitalismo impôs a busca de mercados consumidores e a destruição do monopólio colonial.
   
   
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A influência das idéias iluministas: as idéias vindas da Europa serviram de base para a formação dos projetos emancipacionistas da América espanhola. A independência dos Estados Unidos também influenciou esta parte do continente.
A política napoleônica: com a ocupação da península ibérica pelo exército napoleônico em 1808, o rei da Espanha foi substituído por José Bonaparte, irmão do imperador francês. Os súditos declararam-se fiéis à Coroa espanhola e iniciaram uma guerrilha de oposição ao governo francês, atitude que disfarçava suas intenções de se separar da metrópole. Isolados pela desestruturação da esquadra espanhola, os cabildos (câmaras municipais) praticavam o autogoverno, já sem o domínio da Coroa espanhola. Após a derrota de Napoleão, a Espanha tentou reatar os laços de dominação colonial tendo início as lutas de independência.
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