Problemas da Inglaterra com um país vizinho e outros fatores internos levaram a colonização na América do Norte a iniciar-se tardiamente. Somente no final do século XVI e início do XVII a Inglaterra estava livre para a conquista colonial. Até então, os ingleses estiveram envolvidos com a Guerra dos Cem Anos (1337-1453), contra a França e a Guerra das Duas Rosas (1455-1485) Mesmo com o poder nas mãos de Henrique Tudor e o início da primeira monarquia nacional, a reforma Anglicana de Henrique VIII, na década de 1530, levou os ingleses à nova divisão religiosa. Tudo isso levou a Inglaterra a atrasar seu projeto de expansão colonial. Os conflitos religiosos e políticos estimularam a emigração de vários grupos protestantes, como os puritanos e os quakers (dissidentes dos calvinistas ingleses). O processo de cercamentos das propriedades agrícolas na Inglaterra resultou na expulsão de trabalhadores dos campos que, sem encontrar espaço na economia urbana, acabaram se dirigindo para a América. As primeiras tentativas de colonização ocorreram entre 1584 e 1587 e fracassaram por causa da violenta reação dos povos indígenas. Somente a partir de 1607, com a fundação da colônia da Virgínia, iniciou-se de forma definitiva e duradoura a colonização da América Inglesa. Fundaram-se então as 13 colônias inglesas no litoral Atlântico da América do Norte.
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Muitos puritanos rumaram para as colônias inglesas fugindo das perseguições religiosas, fundando as primeiras colônias da Nova Inglaterra.
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