História » Absolutismo e Reforma » Reforma: introdução » A Reforma Anglicana
 
 
A reforma anglicana
 
 
 
A Reforma teve um caráter essencialmente político na Inglaterra. O processo foi liderado pelo próprio rei, Henrique VIII. Ele rompeu com o papa por motivos pessoais, como a recusa do papa em aceitar o pedido de anulação do seu casamento com Catarina de Aragão. Ele pretendia casar-se com Ana Bolena e alegava que queria um herdeiro para o trono da Inglaterra. Sua mulher, Catarina, não conseguia cumprir este desejo.
 
 
 
Inconformado com a negação do papa, Henrique VIII rompeu oficialmente com a Igreja de Roma, publicando o Ato de Supremacia em 1534. O rei se tornou o chefe da Igreja da Inglaterra, depois denominada Anglicana. Excomungado pelo papa, o rei confiscou todos os bens da Igreja em seu país.
A Reforma Anglicana só se estabeleceu definitivamente mais tarde, no reinado de Elizabeth I (1558-1603).
O anglicanismo procurou conciliar toda as facções de crentes ingleses, desde católicos tradicionais até os diversos defensores do reformismo. Houve a fusão da doutrina calvinista com a conservação de preceitos católicos, como a hierarquia episcopal e parte do cerimonial. A nova Igreja tinha um conteúdo calvinista e uma forma católica.
   
   
  Henrique VIII: Na figura, o rei Henrique VIII, responsável pel...