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Absolutismo
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Entre fins da Idade Média e início da Idade Moderna quase todos os países da Europa passaram por um processo de fortalecimento do poder real (com exceção da Alemanha e da Itália, que só seriam unificadas no século XIX). Esse processo levou à formação das monarquias nacionais que, em alguns lugares, assumiram um caráter absolutista. O Absolutismo é marcado por um Estado forte, centralizado, cujo soberano exerce um poder autocrático, baseado em condições históricas particulares da época. Juntamente com o capitalismo comercial, a política mercantilista, o sistema colonial, e a sociedade estamental, o Absolutismo caracteriza o Antigo Regime_ sistema econômico, político e social dominante na Europa ocidental dos séculos XVI e XVII.
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A formação do absolutismo está relacionada a um longo processo no qual o poder real deixou de ser “de direito”, como era na Idade Média, e passou a ser “de fato”. O traço fundamental deste processo foi o conflito entre as classes sociais (clero, nobreza e terceiro estado), que permitiu ao rei sobrepor-se aos demais setores sociais. Durante os séculos XVI e XVII, surgiram vários teóricos que buscaram justificar o poder absoluto dos monarcas, atribuindo a eles origem divina.
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A centralização da monarquia francesa é o caso mais típico, pois na França medieval o poder político adquiriu aspecto mais fragmentado. Mas foi também o Estado europeu que apresentou o exemplo mais acabado do absolutismo. Seu apogeu se deu no reinado de Luís XIV (1643-1715), cuja concentração de poder ficou expressa na frase: “O Estado sou eu”. Na Inglaterra o absolutismo atingiu o seu apogeu no reinado de Elizabeth I (1558-1603), que demonstrou força e sabedoria ao exercer o poder. Porém, no século XVII, as Revoluções Inglesas tiveram forte impacto sobre o poder monárquico, limitando-o consideravelmente e cedendo a maior parte de suas prerrogativas ao parlamento, originando o regime parlamentarista que permanece até hoje.
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