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Teóricos do absolutismo
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Diversos pensadores buscaram justificar o poder absoluto dos monarcas. Entre eles está Nicolau Maquiavel (1469-1527), um dos primeiros teóricos do poder real, que escreveu O Príncipe na época em que a Itália estava fragmentada, deixando transparente seu sonho de unificação. Nesta obra, o autor faz uma separação entre política e ética. A autoridade do Estado deveria estar acima de qualquer coisa e no seu interesse se justificaria até a utilização da violência. As idéias de Maquiavel costumam ser sintetizadas na frase: “os fins justificam os meios”.
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Jacques Bossuet (1627-1704), contemporâneo de Luís XIV, foi o autor de Política retirada da Sagrada Escritura. Nesta obra, afirmava que a autoridade do rei emanava de Deus, por isso, questionar as decisões reais representava um crime contra Deus. Dessa forma, o poder real era legitimado pelo direito divino. Outro pensador importante é Jean Bodin (1530-1596), autor de A República, defendia a idéia de soberania “não-partilhada”, ou seja, a soberania real emanaria de Deus, por isso ela não poderia sofrer restrições nem submeter-se a ameaças.
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Bousset
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Outro teórico absolutista de destaque foi Thomas Hobbes (1588-1679). Para ele, o homem vivia inicialmente no estado de natureza, onde predominava o caos. Tratava-se de uma guerra de todos contra todos, em defesa dos interesses próprios; “o homem é o lobo do homem”. Para sair deste estado de caos, a sociedade deveria abdicar de seus direitos em nome do rei, capaz de manter a ordem social. Em O Leviatã, Hobbes aponta o Estado como um monstruosos aparato administrativo, que, por meio do Contrato Social com a população, poderia absorver o direito de resolver soberanamente as questões do bem comum.
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Hobbes
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