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Cultura medieval
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Devido à união entre a religiosidade do homem medieval e a dominação intelectual e cultural da Igreja, a cultura medieval foi marcada pelo teocentrismo, ou seja, todas as manifestações e pensamentos deveriam ter Deus como ponto central. Os mosteiros eram os únicos responsáveis pela preservação e difusão da cultura medieval. Por isso, os mais importantes pensadores desse período eram religiosos ou estavam ligados à Igreja. Somente no final da Idade Média, graças aos contatos com outros povos e ao enriquecimento pelo comércio, houve mudanças nas formas de pensar.
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A literatura medieval floresceu por volta do século XI, com o aparecimento dos idiomas nacionais. Inicialmente, a poesia épica, que enaltecia a virilidade e a força da sociedade medieval, foi o gênero mais cultuado. Entre as principais obras se destacam a Canção de Rolando (França) e o Poema do Cid (Espanha). No século XII, surge o trovadorismo, no sul da França, na região de Provença. Esse estilo literário exaltava a cavalaria, o amor, a cortesia e a mulher, mas também era utilizado para satirizar os costumes da sociedade e o clero. No final da Idade Média, a literatura recebeu uma nova tônica: o distanciamento dos valores religiosos e, em contrapartida, a valorização das características e ações humanas (antropocentrismo). Essa corrente de pensamento ficou conhecida como humanismo, sendo seu maior expoente Dante Alighieri, com sua obra A Divina Comédia.
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Saint Etienne
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As Igrejas foram a principal e mais importante manifestação da arquitetura medieval. Elas seguiam basicamente dois estilos: o românico, de influência romana, que predominou no início da Idade Média, cujos principais traços eram a horizontalidade, as linhas simples e o interior sombrio; e o gótico, representante da prosperidade econômica do fim do período, que possuía características imponentes, como a estrutura vertical que se projetava para o céu e a intensa luminosidade.
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Mosteiro
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Durante toda a Idade Média a Igreja impediu a manifestação de formas de pensamento que colocassem em risco seus dogmas. A mais severa forma de controle era exercida pelo Santo Ofício, que reprimia filosofias contrárias à Igreja e condenava à morte seus adeptos. Assim, somente no final desse período apareceram pensadores que se desligaram dos principais dogmas cristãos. Dentre eles, destaca-se Roger Bacon. Também fez parte da Baixa Idade Média o intercâmbio com os árabes, fato que contribuiu imensamente para avanços na medicina e na matemática e para o resgate do conhecimento greco-romano.
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Notre Dame
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