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Santo Agostinho
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Aurélio Agostinho nasceu em 13 de novembro de 354, em Tagasta, cidade da Numídia. Seu pai era pagão e recebeu o batismo apenas pouco antes de morrer. Sua mãe, ao contrário, era uma cristã fervorosa e exercia sobre o filho uma notável influência religiosa. Durante o período em que Agostinho viveu em Cartago, aperfeiçoando seus estudos, ocorreram muitas transformações em sua conduta. Segundo o próprio Agostinho, nesse período ele sofreu desvios morais, caindo em uma profunda sensualidade, que o dominou moral e intelectualmente.
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Em seus escritos, afirma que a sensualidade seria uma das principais conseqüências do pecado original e que esse seria o motivo da corrupção humana. Agostinho acreditava que o homem era um ser corrompido, em contraposição a Deus, o ser perfeito. Por isso, a salvação não poderia ser obtida pelo homem, mas somente com a intervenção divina. Ao homem cabia apenas a fé absoluta em Deus e a obediência ao clero. O homem seria um ser predestinado, seja à salvação ou à condenação. Após sua conversão, Agostinho abandonou Milão e retornou à Tagasta. Nessa cidade, vendeu quase todos os seus bens, distribuindo o dinheiro entre os pobres e fundando um mosteiro em uma das propriedades de sua família. Ordenou-se padre em 391 e consagrou-se bispo em 395.
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Santo Agostinho
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Nesse período, dedicou-se inteiramente ao estudo da Sagrada Escritura e da teologia revelada e à redação de suas obras, dentre as quais se destacam as filosóficas: Contra os acadêmicos, Da vida beata, Os solilóquios, Sobre a imortalidade da alma, Sobre a quantidade da alma, Sobre o mestre, Sobre a música. Também foram importantes seus escritos contra os maniqueus: Sobre os costumes, Do livre arbítrio, Sobre as duas almas, Da natureza do bem. Para Agostinho, a filosofia e a teologia eram ideologias inseparáveis, e sobre elas escreveu: Da Verdadeira Religião, As Confissões, A Cidade de Deus, Da Trindade, Da Mentira.
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