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Essa estrutura econômica, social, política e cultural, característica da Idade Média, é o resultado da integração entre bárbaros e romanos. Começou a se formar no século V, na Europa Ocidental, com a crise do Império Romano do Ocidente e as invasões bárbaras , e consolidou-se apenas no século IX.Durante as crises dos séculos III e IV, a escassez de mão-de-obra escrava levou os grandes proprietários romanos a abandonarem as cidades e rumarem para suas villae (latifúndios), onde exploravam o trabalho dos colonus (antigos escravos ou camponeses que tinham se tornado seus dependentes). Os colonus eram juridicamente livres, mas não podiam abandonar a terra, tornando-se assim os precursores dos servos medievais. Essa ruralização da sociedade romana ajudou a enfraquecer o poder central do império e a fortalecer o poder político de senhores rurais, criando condições para o aparecimento do feudalismo.As invasões bárbaras trouxeram consigo o comitatus, uma velha instituição que estabelecia uma relação de fidelidade mútua entre chefes e guerreiros, e o beneficium, o pagamento, pelos chefes bárbaros, de seus colaboradores, com terras. Essas duas instituições vão dar origem às relações de suserania e vassalagem, características da sociedade medieval.
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CONTRIBUIÇÃO DOS ÁRABES, ESLAVOS E NORMANDOS
No século VIII,com a tomada do mar Mediterrâneo e da Península Ibérica pelos árabes, o isolamento da Europa acentuou-se. A atividade mercantil ficou mais difícil, pois os portos comerciais do Mediterrâneo ficaram nas mãos dos muçulmanos. A Europa ficou isolada em relação às tradicionais regiões de intercâmbio comercial e cultural.No século IX, novas invasões bárbaras, com eslavos e normandos (ou vikings) no ataque, atingiram a Europa, o que levou os proprietários rurais a tentar organizar uma defesa individualizada, erigindo castelos e fortificações.
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Castelo Medieval
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