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Há séculos, pescadores peruanos perceberam que em algumas ocasiões a temperatura das águas do mar próximas ao litoral aumentava, provocando enorme diminuição de peixe nas águas onde pescavam. Como o fenômeno acontece sempre no período do natal, os pescadores o chamam de El Niño em homenagem ao menino Jesus. O El Niño é o deslocamento de correntes marinhas com temperaturas acima das médias normais que alteram a circulação geral da atmosfera, abalando as condições climáticas globais. Atualmente, a ocorrência do El Niño tem sido acompanhada de um aumento anormal da temperatura das águas do oceano Pacífico que banham a costa oeste da América do Sul, alterando a quantidade e freqüência das chuvas não só nos países sul americanos, entre eles o Brasil, mas também nos Estados Unidos, na Austrália, Indonésia e no continente africano.
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Os cientistas ainda não sabem exatamente quais são as verdadeiras causas do aumento de intensidade do El Niño, mas as conseqüências dele são notadas no aumento das chuvas torrenciais, no rigor das secas, no calor extremo, na formação de enchentes, vendavais e furacões. Embora o El Niño não seja o único responsável pelas catastróficas mudanças meteorológicas do planeta, sabe-se que ele tem causado inúmeros problemas em diversos países. Diante disso, os cientistas têm procurado estudar e prever os possíveis danos que o El Niño pode causar e assim prevenir maiores desastres. Segundo algumas previsões, o Brasil também sofreria o impacto do El Niño, por isso é importante que estejamos conscientes do que ocorre no clima da Terra.
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