Geografia » O Espaço Geográfico Brasileiro » Características populacionais
 
 
Características populacionais
 
 
 
   
   
  Mapa da População do Brasil - Censo 2000  
 
 
 
População:
Total: 169.590.693 habitantes (2000)
População branca: População branca: 55,2% - 93.614.393 milhões (2000)
População parda: População parda: 38,2% - 64.783,6 milhões (2000)
População negra: População negra: 6% - 10.175,4 milhões (2000)
População amarela: População amarela: 0,4% - 678,2 mil (2000)
População Indígena: População Indígena: 0,2% - 339,1 mil (2000)
Densidade: Densidade: 19,91 habitantes por km² (2000)

População urbana - 81% (137,4 milhões - 2000)
População rural - 19% (32,1 milhões - 2000)
Crescimento demográfico: 1,6% (2000)
Fecundidade: 2,15 filhos por mulher (estimativa, 2000-2005)
Expectativa de vida: Homens - 64,3 anos e Mulheres - 72,3 anos (1999) Analfabetismo: 13,3% (1999)
IDH (0-1): 0,747 (1998)
Idioma: Português (oficial)
Religião: Cristianismo, sendo 71% de católicos (aproximadamente 118 milhões de pessoas)
 
 
 
   
   
  População por Região  
 
 
 
(*) Considerado a média entre os anos de 1991 à 1996;
(**) Os valores apresentados nos quadros da tabela, são para cada 1000 nascidos vivos.
 
 
 
Maiores cidades brasileiras (censo - dez./2000):
1ª) São Paulo (10.405.867 hab.); 2ª) Rio de Janeiro (5.851.914 hab.); 3ª) Salvador (2.440.828 hab.); 4ª) Belo Horizonte (2.238.526 hab.); 5ª) Fortaleza (2.138.234 hab.); 6ª) Brasília (2.043.169 hab.); 7ª) Curitiba (1.586.848 hab.); 8ª) Recife (1.421.993 hab.); 9ª) Manaus (1.403.796 hab.); 10ª) Porto Alegre (1.360.033 hab.); 11ª) Belém (1.279.861 hab.); 12ª) Goiânia (1.090.737 hab.); 13ª) Guarulhos (1.071..268 hab.); 14ª) Campinas (968.172 hab.); 15ª) Nova Iguaçú (915.366 hab.); 16ª) São Gonçalo - RJ (889.828 hab); 17ª) São Luís (868.047 hab.); e 18ª) Duque de Caxias (770.865 hab.). Fonte: IBGE
 
 
 
Estrangeiros:
De acordo com a última contagem da população realizada pelo IBGE, em 1996 residiam no Brasil 103.078 estrangeiros. Desse total, 53,5% são homens. Essas informações, entretanto, não são precisas, pois uma grande parcela dso estrangeiros encontra-se em situação ilegal. Duas características marcam atualmente o fenômeno da imigração em todo mundo, com reflexos no Brasil. De um lado há um fluxo de migrantes vindos de países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, que fogem da crescente desigualdade social e econômica, do desemprego ou de guerras em seus países de origem. De outro, o deslocamento de executivos, que ocupam cargos de direção em grandes multinacionais com altos salários.
A imigração estrangeira para o Brasil, nas últimas duas décadas, demonstra contornos bem diferentes da imigração do final do século XIX e início do século XX. Nessa época cerca de 4 milhões de imigrantes, subsidiados pelo governo brasileiro, vieram trabalhar em culturas agrícolas no estado de São Paulo e no sul do país. Atualmente, os imigrantes dirigem-se para os centros urbanos mais desenvolvidos, principalmente São Paulo e Rio de Janeiro. Entres os imigrantes, destacam-se os coreanos e bolivianos, cuja maioria trabalha clandestinamente. Em São Paulo, concentram-se em pequenas e médias oficinas e lojas de confecção nos bairros do Brás e Bom Retiro. Segundo estudo do Núcleo de População da Universidade de Campinas (Nepo/Unicamp), sem a documentação necessária para sua legalização, esses imigrantes sujeitam-se a péssimas condições de vida: habitam pequenos cômodos coletivos e são obrigados a trabalhar até 16 horas por dia em troca de dois a três salários mínimos por mês.
 
 
 
Brasileiros no exterior -
A partir de 1980, as sucessivas crises econômicas e o decréscimo de ofertas de trabalho são fatores que levam brasileiros a migrar para outros países. Segundo estimativas de 1997 do Ministério das Relações Exteriores (MRE), cerca de 1,5 milhão de brasileiros residem fora do país, concentrados em maior número nos Estados Unidos, Paraguai e Japão. Os imigrantes brasileiros, em geral, têm como metas trabalhar de um a três anos em um país desenvolvido, mesmo que em funções pouco qualificadas, para garantir a economia necessária que lhes proporcione melhores condições de vida ao retornar para o Brasil. Nos países que os acolhem, grande parte ocupa postos de trabalho recusados pela mão-de-obra local. Desta forma, jovens profissionalmente bem qualificados acabam executando tarefas de faxineiros, garçons, baby-sitters etc. Sua condição ilegal favorece a exploração e a discriminação social.Os Estados Unidos é hoje um dos principais destinos de brasileiros no exterior. Segundo estimativa do Ministério das Relações Exteriores, do total de brasileiros residentes no exterior, 41,6% viviam nos Estados Unidos. No Brasil, a cidade mineira de Governador Valadares ficou conhecida pelo significativo fluxo migratório rumo às cidades norte-americanas, principalmente Boston. Na Europa, Portugal e Itália destacam-se na preferência dos migrantes brasileiros. As afinidades culturais, a facilidade de comunicação - no caso de Portugal - além da ascendência familiar, motivam a escolha desses países.