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Integração nacional
 
 
 
Com a Independência (1822), o Brasil criou, em 1823, sua primeira carta constitucional. Com isso, tornou-se um país, ou seja, um Estado com unidade política e com um território sobre o qual exerce soberania. Mas a unidade efetiva do território nacional, ou seja, a criação de meios de interligação entre as várias regiões e de uma dinâmica econômica interna só se concretizou tempos depois, pois embora tenha ocorrido a independência, a economia brasileira ainda estava totalmente voltada para o mercado internacional. O mercado interno ocupava uma posição secundária.
   
   
  Limites territoriais do Estado brasileiro  
 
 
 
O ciclo econômico do café contribuiu para o processo de integração e modernização nacional, marcando o momento de transição entre o Brasil de economia mais agrário-exportadora e o Brasil um pouco industrializado e integrado internamente. O ciclo do café permitiu o acúmulo de capital privado, que, associado ao capital estatal, criaria uma infraestrutura urbana mais complexa e moderna, atraindo migrantes europeus. Foi esse mesmo capital que deu impulso à industrialização brasileira nos anos seguintes à decadência do mercado internacional de café.
Com a industrialização, o Brasil teve sua economia transformada. O Sudeste tornou-se o principal pólo econômico do país, tendo São Paulo como carro chefe. Nesse momento, começa a ganhar importância a dinâmica do mercado interno, contribuindo para a integração regional. A industrialização promoveu também a criação de uma ampla infraestrutura de transportes, com rodovias e ferrovias, possibilitando a dinamização e a interconexão dos mercados internos.