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Refração num prisma: a dispersão da luz - II
 
 
 
Uma vez que o feixe de luz que incide no prisma é fino e branco, e emerge, depois da refração como um conjunto contínuo de diversas cores podemos concluir que a luz branca é na verdade uma mistura de todas as cores espectrais.
 
 
 
O prisma não faz outra coisa a não ser separá-las, dispersá-las, devido aos diferentes índices de refração do vidro para cada uma destas cores. Mas podemos nos perguntar : após termos decomposto a luz branca nas suas componentes, utilizando um prisma, poderíamos decompor cada uma das faixas espectrais obtidas em novas faixas espectrais? Veremos, como indicado na animação ao lado, que isto é impossível:
   
   
   
 
 
 
 
E quanto à recombinação do espectro total obtido pela dispersão da luz branca em um prisma, o que será que acontece?
 
 
 
Entre as diversas experiências realizadas por Newton sobre a dispersão da luz, ele provou que a luz branca incidente sobre um prisma é realmente uma combinação das cores do espectro, e recombinando os raios coloridos obtidos, obteve novamente a luz branca:
   
   
   
 
 
 
 
Importante: A sucessão das cores obtidas pela refração da luz solar num prisma nos faz lembrar de um fenômeno muito interessante: o arco-íris. Ele é produzido pelos efeitos combinados da refração, da dispersão e das reflexões internas dos raios solares nas gotículas de água.
Para saber mais sobre o arco-íris, clique aqui.