Física » Óptica » Óptica geométrica » Refração num prisma: a dispersão da luz
    
 
 
Ótica - Isaac Newton
 
 
 
As primeiras experiências ópticas de Newton começaram no verão de 1664. Tempos depois, elas apareceram na obra Opticks, publicada em 1704. Seu interesse pela luz começou com a compra de um prisma de vidro na feira de Stourbridge, próximo à cidade de Cambrige, na Inglaterra. Com o prisma ele foi capaz de demonstrar que a luz branca é formada por uma faixa de cores que a compõe e que pode ser decomposta nas cores do espectro, sendo a luz azul mais refratada do que a luz vermelha, cada uma delas ocupando uma das extremidades da faixa de cores decomposta.
 
 
 
Mais tarde, Newton voltou a essas experiências para esclarecer suas idéias anteriores e demonstrar o que ele denominou a Teoria das Cores: usando pouco mais que alguns pedaços de papel e dois prismas de vidro, ele demonstrou que a luz branca era composta pelo espectro de cores e que o prisma dividia a luz “pura” do Sol nestas cores porque os diferentes comprimentos do espectro eram refratados de formas diferentes:
   
   
   
 
 
 
 
Importante: Esta demonstração de como a luz colorida é refratada ia contra a visão dominante da época, na qual se acreditava que a luz era modificada ou alterada em sua natureza ao passar por um meio como o vidro, por exemplo.
Depois de fazer a luz refratada por um prisma passar através de outro prisma, ele pôde afirmar, num ensaio intitulado “Das Cores” , escrito em 1666, que os raios vermelhos refratados pelo segundo prisma não fizeram outras cores além de vermelho, e os raios puramente azuis nenhuma outra cor além do azul:
Newton realizou diversas experiências com prismas, demonstrando de maneira irrefutável que a luz branca era na verdade composta de várias cores distintas: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta, reforçando o que se constituía a chamada Teoria Ondulatória da Luz.