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A clonagem de animais
 
 
 
Ao contrário do que se possa pensar, a clonagem não é uma técnica inventada pela engenharia genética. Ela é um mecanismo natural comum na reprodução de plantas, por exemplo, que se reproduzem assexuadamente. Basta plantar um pedaço de galho de uma planta para que nasça outra idêntica à anterior. As bactérias também se reproduzem por clonagem, pois, a cada ciclo são produzidas duas bactérias idênticas à original. Além disso, dois gêmeos idênticos são clones um do outro, frutos da divisão de um único óvulo fecundado por um único espermatozóide.
   
   
   
 
 
 
Poucos animais são capazes de se reproduzirem por clonagem, especialmente em se tratando de vertebrados. Por isso, a clonagem de um animal inteiro é bastante complexa e só foi conseguida pela engenharia genética recentemente. Para isso é preciso transferir todo o DNA do organismo a ser clonado para uma célula embrionária de outro indivíduo da mesma espécie. Ainda não existe uma metodologia padronizada para realizar este processo. Pesquisadores de diferentes laboratórios têm usado várias técnicas, geralmente com um rendimento muito baixo. Isso significa que são necessárias dezenas ou até mesmo centenas de tentativas para que um indivíduo seja clonado (no caso da Dolly foram feitas mais de 270 tentativas antes dela).
O clone mais famoso da atualidade é a ovelha Dolly, o primeiro mamífero a ser clonado. Outros animais, como anfíbios já tinham sido clonados anteriormente, mas a complexidade de um mamífero e a proximidade evolutiva com a espécie humana fez da Dolly um experimento único e muito polêmico.