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Melhoramento genético
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O processo de melhoramento dos alimentos teve início com a iniciativa do homem em criar animais e cultivar plantas melhores e em maior quantidade. Desde então, os homens escolhem as sementes das plantas maiores ou mais produtivas para a próxima plantação, assim como escolhem os animais maiores para serem reprodutores. Com isso, temos uma enorme variedade de plantas comestíveis que se originaram de uma única espécie e foram selecionadas em diferentes sentidos. Com o avanço da ciência e o conseqüente aumento do conhecimento humano, foi possível selecionar de maneira mais racional as criações e cultivares, tornando a produção de alimentos mais simples e barata.
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Um dos problemas decorrentes do melhoramento é a produção de linhagens com pouca variabilidade genética, ou seja, linhagens com dificuldades para se adaptar a modificações do ambiente, são mais sensíveis que as originais. Uma boa maneira de contornar este problema é o cruzamento entre linhagens puras diferentes. Além de aumentar a variabilidade genética, este procedimento normalmente apresenta um fenômeno denomidado vigor híbrido.
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Em 1909 o geneticista George H. Shull descobriu que o cruzamento de duas linhagens puras diferentes de milho produzia plantas mais vigorosas, resistentes a doenças, com espigas maiores e de tamanhos uniformes. As linhagens parentais tinham pouca variabilidade genética, o que fazia com que tivessem dificuldades para se adaptar a alterações ambientais. Como as linhagens parentais eram muito diferentes, a maioria dos seus genes era também muito diferente, o que fez com que o cruzamento das duas produzisse indivíduos heterozigotos para muitos locos. Por este motivo, o fenômeno de produzir plantas vigorosas pelo cruzamento de linhagens puras foi chamado de “vigor do híbrido”ou heterose. O conhecimento do vigor híbrido permitiu grandes avanços na agricultura com a produção de safras resistentes e bastante produtivas.
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