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Hipófise ou pituitária Localiza-se na base do cérebro e está ligada ao hipotálamo. Divide-se em neurohipófise (lobo anterior) e adenohipófise (lobo posterior). A neurohipófise libera dois hormônios principais, que são produzidos no hipotálamo: ocitocina e hormônio antidiurético (vasopressina ou ADH). A ocitocina acelera as contrações uterinas durante o parto. Este hormônio também estimula a contração da musculatura das glândulas mamárias, fazendo o leite sair. A própria sucção que o bebê faz ao tentar mamar estimula a produção de mais ocitocina. O ADH aumenta a retenção de água no corpo, atuando sobre os rins. A deficiência nesse hormônio provoca um aumento na diurese e pode levar à desidratação. A atividade secretora da adenohipófise é controlada por substâncias produzidas no hipotálamo. Os principais hormônios da adenohipófise são o hormônio de crescimento, a prolactina, as endorfinas e os hormônios tróficos (tireotrófico, adrenocorticotrófico, folículo-estimulante e luteinizante). O hormônio do crescimento (somatotrofina ou GH) promove o crescimento em todos os tecidos do corpo. A produção desse hormônio diminui muito após a puberdade, dando fim à fase de crescimento da pessoa. Crianças com deficiência na produção de somatotrofina podem ser tratadas por meio de injeções desse hormônio, para que alcancem uma estatura mais alta. A prolactina estimula a produção de leite nas glândulas mamárias durante a fase pós-parto. A adenohipófise produz um peptídeo que dá origem a endorfinas, que são substâncias com efeito semelhante ao da morfina (uma droga opiácea). As endorfinas possuem efeito analgésico, aliviando dores, e são também responsáveis pelas sensações de prazer. O hormônio tireotrófico (TSH) estimula a glândula tireóide. Já o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) controla a atividade do córtex das adrenais (ou supra-renais). O hormônio folículo estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH) atuam sobre as gônadas masculinas e femininas.
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