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Absorção dos nutrientes
 
 
 
A Absorção de Nutrientes no Intestino
Em um certo sentido, o trato digestivo é uma extensão do ambiente externo, já que o seu lúmen se mantém do lado de fora das células. Somente depois da digestão em pequenas moléculas é que a comida passa através das membranas celulares e penetra nas células. Pode-se dizer então que o que comemos não é absorvido até que se passem algumas horas da última refeição.
Qualquer coisa que comemos atinge rapidamente o estômago. No entanto, o estômago só absorve substâncias lipossolúveis como o álcool e algumas drogas. Assim, quase tudo que ingerimos é absorvido no intestino delgado.
O intestino delgado, com aproximadamente três metros de comprimento, é altamente adaptado à absorção de nutrientes. Esta adaptação ocorreu basicamente com o aumento da superfície de contato entre o alimento a ser absorvido e o epitélio intestinal, aumentando a eficiência do processo. A figura mostra como é aumentada a superfície deste órgão em várias escalas, justamente para aumentar a superfície de absorção:
 
 
 
Estas “dobras das dobras” aumentam enormemente a área de absorção de nutrientes pelo intestino. Toda esta área é um caminho de transporte de moléculas, que absorve nutrientes de forma seletiva. A comida não entra indiscriminadamente no organismo graças às junções que selam o espaço entre as células epiteliais do intestino. A camada de absorção das vilosidades é muito fina, e tem por detrás uma rede de vasos sangüíneos. Os nutrientes absorvidos pelo intestino entram nestes vasos antes de serem levados ao resto do corpo.
  Cada tipo de nutriente tem características químicas específicas que fazem com que seja absorvido pelo intestino de forma distinta. Veja em detalhes como isso funciona clicando aqui.  
 
 
 
Depois que a comida é absorvida, ela é utilizada para o metabolismo do corpo. Em caso de excesso de nutrientes, estes são armazenados em tecidos especiais.