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O movimento tenentista
 
 
 
No seu início, o Tenentismo se caracterizou pela participação de jovens militares de baixa patente (cadetes, suboficiais, sargentos e tenentes) insatisfeitos em relação à desorganização e abandono do Exército pelo governo federal. Entretanto, num segundo momento, os militares voltaram-se contra o sistema político vigente: a oligarquia cafeeira. Assim, passaram a questionar o governo e lutar por reformas políticas.
O movimento recebeu o apoio das camadas urbanas (classe média) e das oligarquias dissidentes (grupos oligárquicos não privilegiados pela política dos governadores).
   
   
   
 
 
 
O tenentismo não possuía um projeto político muito definido, além do voto secreto, centralização política e ensino obrigatório. Os jovens militares também almejavam a moralização política com a derrubada do governo oligárquico. A partir de 1920, as revoltas tenentistas representavam a maior ameaça ao governo da República Velha e colaboraram decisivamente para o seu fim.