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O Segundo Império (1852-1870)
 
 
 
O Segundo Império foi instalado em 1852 com um plebiscito. O período da ditadura de Napoleão III foi marcado, internamente, por modernização e desenvolvimento econômico.
Externamente, o país se envolveu na Guerra da Criméia (1854-1856). Ingleses e franceses lutaram para conter os avanços russos nos Balcãs e defender o Império Turco-otomano.
A partir de 1860, Napoleão III passou a defender a política das nacionalidades em meios às lutas de independência de povos dominados desde o Congresso de Viena. Apesar disso a França dominou, várias vezes, outros países. Apoiou a independência da Moldávia e da Valáquia (na Romênia) contra o Império Turco-otomano. Apoiou também a piemonteses na luta pela unificação da Itália, contra os austríacos que dominavam a região desde 1815.
 
 
 
Entretanto, Napoleão III retirou seu apoio aos italianos ao ser pressionado pelos católicos franceses, que consideravam as intenções piemontesas uma ameaça aos domínios da Igreja.
A derrota da França na guerra contra a Prússia resultou no aprisionamento de Napoleão III e no fim do Segundo Império, em 1870.
A França derrotada assinou o Tratado de Frankfurt e entregando a Alsácia e a Lorena, regiões ricas em minério, para a Alemanha, além de pagar uma indenização e assistir à realização da festa oficial de criação do novo Estado alemão no palácio de Versalhes.
Com o fim do Segundo Império surgiu a Terceira República (1870-1940). Esse período foi marcado por vários conflitos, dos quais se destacou a Comuna de Paris (1871). A República sobreviveu até 1940, quando Paris foi tomada por Hitler, já na Segunda Guerra Mundial.
   
   
  Napoleão III é feito prisioneiro. Na figura, aparece escoltado por Bismarck (no cavalo, à esquerda).