O controle da Assembléia Constituinte permitiu à burguesia pôr fim às conquistas proletárias. As manifestações populares se multiplicaram, tumultuando Paris. Sob o comando do general Cavaignac, conhecido como “o carniceiro”, o governo massacrou os revoltosos. O estado de sítio foi decretado, 3 mil pessoas foram mortas e 15 mil expulsas do país. Em novembro de 1848, a nova constituição decidiu que o presidente da república seria eleito para mandatos de 4 anos. As eleições presidenciais foram em 10 de dezembro e Luís Bonaparte, sobrinho de Napoleão I, foi eleito apoiado pelos franceses que viam nele a possibilidade de restaurar a glória da época do tio. A constituição proibia a reeleição presidencial. Quase no fim de seu mandato, em 1851, com a intenção de se manter no poder, Luís fechou a Assembléia Nacional, instalando a ditadura, como o tio tinha feito 50 anos antes. Um plebiscito realizado depois permitiu à Bonaparte elaborar uma nova constituição. Ela o transformou em cônsul e deu-lhe poder ditatorial por dez anos. Outro plebiscito, de 1852, transformou a França novamente em império e Luís Bonaparte foi coroado imperador, recebendo o título de Napoleão III.
|
 |
|
|
|
|
|
|
|
 |
|
|
General Cavaignac, o carniceiro, comandou massacres a revoltosos
|
|
|
|
|
|