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A Revolução de 1848 ou Primavera dos Povos
 
 
 
Luís Filipe de Órleans subiu ao trono francês com o fim da dinastia Bourbon. A constituição dos Bourbon foi retomada e o liberalismo saiu fortalecido.
Luís Filipe se submeteu à constituição. A liberdade de imprensa foi recuperada, a religião católica deixou de ser a oficial do país.
O voto censitário ajudou a manter a aristocracia financeira. O ministério comandado por Guizot não abria perspectiva para aumentar a participação política de outros setores sociais. Socialistas, bonapartistas e republicanos uniram-se pedindo o fim do voto censitário.
Em 1848, a Europa teve péssimas colheitas e os preços dos alimentos subiram. Com a fome rondando lares franceses e a estagnação das indústrias gerando desemprego, os salários foram reduzidos e o comércio decaiu. A oposição saiu fortalecida da crise econômica.
   
   
  Guizot não abria perspectiva de participação política a socialistas, bonapartistas e republicanos.  
 
 
 
O quadro geral de crise originou manifestações contrárias ao rei e à política de Guizot. As reuniões dos opositores aconteciam em torno de refeições, nas quais discutia-se a crise e propunha-se formas de ação. Esse movimento ficou conhecido como política dos banquetes.
No dia 22 de fevereiro, eclodiu a revolta, quando Guizot proibiu um banquete da oposição em Paris. Uma multidão enfrentou as tropas reais. No dia 24, a cidade amanheceu coberta de barricadas. A guarda nacional aderiu aos revoltosos e o rei terminou por abdicar.
Um governo provisório composto por burgueses, liberais e socialistas foi formado, na chamada Segunda República da França.
   
   
  Luís Filipe fortaleceu o liberalismo, mas não conteve as revoltas.