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A conservação da energia total
 
 
 

O que acontece quando deixamos escorregar por entre nossos dedos uma corda na qual está amarrada uma pedra?

Nossos dedos esquentam, não é verdade?

Isto ocorre devido às força de atrito entre os nossos dedos e a corda. Este é um exemplo onde as forças de atrito dissipam energia mecânica.

 
 
 

A energia mecânica dissipada pelas forças de atrito não desaparece simplesmente, como poderíamos imaginar inicialmente.

Ela se transforma em energia interna dos corpos entre os quais os atritos ocorrem, esta transformação de energia sendo geralmente acompanhada por um aumento de temperatura, por isso nossos dedos “esquentam”.

Enquanto isso ocorre, a energia potencial gravitacional da pedra diminui.

 
 
 
   
   
   
 
 
 

Importante: Em qualquer processo da natureza, a energia jamais desaparece ou é criada, ela está sempre se transformando de uma forma em outra, mudando de aspecto.


Em uma central nuclear, operando com um reator a água, por exemplo, a energia nuclear liberada pelos
núcleos dos átomos de urânio através do processo de fissão nuclear se transforma primeiramente em energia interna de vapor d’água, depois em energia mecânica e finalmente em energia elétrica, usada em residências e indústrias.

Se medirmos todas as formas de energia envolvidas em qualquer destes processos, constataremos que a energia total se conserva.

Isto é o que chamamos de Lei da Conservação da Energia.

 
 
 

Importante:

 Se fosse possível, por exemplo, medir toda a energia que o Universo contém, desde seus instantes iniciais, verificaríamos que a quantidade total de Joules (ou seja, de energia) em seu interior é igual àquela de dez bilhões de anos atrás (data estimada do Big Bang, a explosão primordial que deu origem ao Universo).

Podemos afirmar também que este valor permanecerá o mesmo no futuro.