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A conservação da energia mecânica- II
 
 
 
Igualando estas duas últimas equações, temos que:
KB - KA = UA - UB

ou seja
KB + UB = KA + UA
 
 
 
indicando que, durante a queda da pedra, a soma da energia potencial gravitacional e energia cinética permanece constante:
K + U = E = constante

onde E é a energia mecânica deste sistema.
 
 
 

Este resultado pode ser generalizado para qualquer sistema físico, podendo-se afirmar que:


Considerando novamente o movimento em queda da pedra, quando esta atinge o solo, vemos que sua energia mecânica terá desaparecido totalmente, porque tanto sua energia cinética como sua energia potencial gravitacional serão iguais a zero, já que a sua altura e velocidade são nulas.

 

Numa situação onde não há atritos, como por exemplo no vácuo, a soma da energia cinética com a energia potencial gravitacional se mantém constante durante o movimento de um corpo.

Esta é a chamada Lei da Conservação da Energia Mecânica.

 
 
 
 

Entretanto, se realizássemos experiências bastante rigorosas, observaríamos que esta lei nunca se verifica totalmente, porque na realidade é impossível encontrar fenômenos em que não haja atrito. A força de atrito está sempre presente, por menor que seja, sendo impossível eliminá-la totalmente, e esta força sempre dissipa energia mecânica.

 No movimento da queda da pedra, por exemplo, a força de atrito desta com o ar faz com que a energia potencial gravitacional da pedra não se transforme completamente em energia cinética: um instante antes de tocar o solo, a energia cinética é ligeiramente menor do que a energia potencial gravitacional que a pedra tinha no início, antes de cair.