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Mitose
 
 
 
A mitose é o processo pelo qual uma célula produz duas novas células com número de cromossomos igual ao seu. Graças a ela, os organismos pluricelulares podem crescer e se desenvolver a partir de uma única célula formada pela união do óvulo com o espermatozóide. Pela mitose, estes organismos também podem produzir novas células para reparar lesões, como por exemplo as da pele ou a perda de sangue, que ocorrem quando se sofre um ferimento.
  Para os seres vivos mais simples, como bactérias e protozoários, a mitose muitas vezes é a forma que o organismo encontra para se reproduzir. Sobre estes organismos você pode aprender muito nas aulas de microbiologia.  
 
 
 
Cada célula possui um ciclo de vida, chamado de ciclo celular. Este ciclo termina quando a célula se divide. Por esta razão, a mitose marca o fim da vida de uma célula, e o começo da vida das suas duas células filhas. O ciclo celular é formado por duas fases principais, como mostra a figura ao lado.
 
 
 
Todo o período durante o qual a célula não está se dividindo é chamado de intérfase. Este período é subdividido em três fases: G1, que começa logo que a célula "nasce"; S, durante o qual o DNA da célula se duplica e G2, que antecede o início da divisão celular. Repare portanto que quando a divisão da célula começa, o DNA já foi duplicado. Se você quiser saber como ocorre a duplicação do DNA, dê uma olhada nas aulas de genética. A duração da intérfase varia muito de uma célula para outra. Num embrião, por exemplo, a intérfase pode ser muito curta, e uma mitose se inicia quase imediatamente após o término da anterior. As células do tecido nervoso por outro lado nunca se dividem, e sua intérfase só termina se algum fator externo causar a morte da célula.
 
 
 
O processo de mitose por sua vez é dividido em quatro fases. Em cada uma delas ocorrem eventos específicos que você pode conhecer em detalhes na figura ao lado.
   
   
  Mitose  
 
 
 
Algumas vezes as cromátides irmãs não se separam corretamente durante a mitose. Nestes casos, se forma um único novo núcleo (e não dois) contendo o dobro de material genético de uma célula normal. Estas falhas podem ser induzidas por certas drogas, sendo a mais conhecida delas a colchicina.