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Replicação do DNA
 
 
 
As bases nitrogenadas formadoras do DNA se pareiam de forma única e específica: A-T e C-G. Desta forma, cada uma das fitas do DNA é complementar a outra. Assim que isso foi descoberto por Watson e Crick, sugeriu-se que cada uma das fitas poderia servir de molde para a formação de uma nova fita complementar, explicando assim o processo de transmissão dos genes durante a reprodução. Descobertas posteriores confirmaram esta sugestão e elucidaram o mecanismo de duplicação do DNA, atualmente chamado de replicação.
 
 
 
Legenda 1: o processo de replicação do DNA se inicia com a abertura da dupla-hélice. Uma vez aberta a dupla-hélice, as fitas podem ser duplicadas com o auxílio de todo um aparato enzimático.
Legenda 2: O processo se dá, basicamente, pela adição dos nucleotídeos complementares às fitas simples. Por exemplo, onde há um A no molde, é acrescentado um T e onde há um C é acrescentado um G.
Legenda 3: Como resultado do processo são obtidas duas novas fitas duplas de DNA. Cada uma delas é formada por uma fita recém polimerizada e uma fita antiga, que serviu como molde para a polimerização da nova. Por esta razão, a replicação do DNA é chamada semiconservativa.
   
   
   
 
 
 

O mecanismo de replicação do DNA é em geral bastante eficiente, mas a ocorrência de eventuais erros é bastante possível. Com isso, algumas vezes um nucleotídeo é incorporado ao novo DNA numa posição errada. Saiba mais sobre as conseqüências destes erros aqui.
  Estudando os processos conhecidos como mitose e meiose você poderá compreender as relações entre a duplicação do DNA e a duplicação celular.