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Poder e discurso
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Um discurso aparentemente legítimo e coerente pode dissimular interesses políticos e econômicos, os quais podem estar associados ao exercício do mando e da dominação.
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A sociedade, seja ela qual for, é formada por grupos de pessoas com interesses distintos e, às vezes, divergentes: as mulheres lutam por um maior espaço no mercado de trabalho, os negros e idosos também; os empresários buscam a modernização das suas empresas; o MST( Movimento dos sem - terra) luta por uma reforma agrária, cujo objetivo é diminuir a injustiça social. É nesse ambiente que os discursos ressoam!
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FIESP A Fiesp/Ciesp reúne 129 sindicatos de indústrias, que desenvolvem ações de apoio e representatividade aos diversos setores da cadeia produtiva paulista. A tônica da sua atuação é levar a indústria nacional à posição de destaque entre as mais avançadas do mundo. Para isso, tem incentivado plenamente, nos últimos anos, a agilização das reformas constitucionais, objetivando uma ampla modernização institucional. (Extraído do site da FIESP)
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Feminismo "A partir da década de 60 multiplicaram-se os grupos organizados, que congregam as atividades do movimento feminista em torno de pontos comuns de ação. Tais grupos surgiram inicialmente nos Estados Unidos, e em seguida na Europa. Estas organizações(...), têm em comum, o fato de se colocarem de forma autônoma frente aos partidos políticos(...) Uma das frentes de luta do feminismo no Brasil tem sido também a denúncia da desvalorização da mulher manifesta nas mais variadas expressões da nossa cultura." (Coleção Primeiros Passo, O que é feminismo)
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No entanto, como a sociedade é constituída por um grupo com mais poder econômico e político do que outro, o discurso pode assumir, como no quadrinho acima, um caráter autoritário na medida em que se apresenta como exclusivo e definitivo. Nesse caso, o texto dispensa o confronto de argumentos e revela-se incoerente: - Ao tentar fazer da formiga operária a maior responsável pela sua própria fraqueza (“claro, você se alimenta mal”), quando esta responsabilidade cabe à formiga maior, na medida em que ela representa a figura do patrão.
- Tal explicação não é aceitável, porque o discurso da formiga maior não apresenta coerência e revela-se autoritário, pois exclui a possibilidade de um contra argumento, de um confronto de opiniões (“...não me faça perder tempo com esses diálogos que não levam a nada.”)
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