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Outros tipos de intertextualidade
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Epígrafe: a citação de outros que algumas vezes inicia um texto, seja uma produção literária, um texto acadêmico ou um artigo jornalístico, estabelece com esse texto um íntimo contato semântico. A partir da análise da epígrafe, a nova produção se torna melhor arquitetada, e mesmo mais legível. Clique aqui para ler o poema inteiro. |
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DAMA NEGRA A cette, où I on ploie Sa tente au déclin du jour, Ne demande pas Ia joie; Contente-toi de l amour! Dans ce monde de mensonges, Moi, faimerai mes douleurs, Si mes rêves sont tes songes Si mes larmes sont tes pleurs. V. HUGO. POR QUE TARDAS, meu anjo! oh! vem comigo. Serei teu, serás minha... É um doce abrigo A tenda dos amores! Longe a tormenta agita as penedias... Aqui, ao som de errantes harmonias, Se adormece entre flores. Quando a chuva atravessa o peregrino, Quando a rajada a galopar sem tino Açoita-lhe na face, E em meio à noite, em cima dos rochedos, Rasga-se o coração, ferem-se os dedos, E a dor cresce e renasce... |
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Plágio: é uma dissimulação, um pirateamento literário, previsto como crime contra os direitos autorais. O autor (A1) esconde o nome do autor do texto original com o claro intuito de assumir a autoria do novo texto. No Plágio, há intertextualidade de forma e conteúdo, mas principalmente não há introdução de novos sentidos ao tema original. As alterações são mínimas. Abade de Jazente escreveu o seu soneto duzentos anos após Camões. Seu soneto se caracteriza como plágio por causa da igualdade de forma estética e conteúdo semântico. |
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Amor é um fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer. Luís Vaz de Camões Amor é um arder, que não se sente; é ferida que dói e não tem cura; é febre, que no peito faz secura; é mal, que as forças tira de repente. Abade de Jazente |
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Aspeamento: acontece quando o autor (A1), em seu texto, cita uma passagem de outro autor (A2), entre aspas. O (A1) não assume a responsabilidade pelas palavras de (A2). |
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Ao redor de 1880, um grupo de poetas reuniu-se em Paris em torno de Mallarmé e começou a escrever um novo gênero de poesia que, em última análise, era uma reação espiritual contra a impassibilidade fria dos parnasianos.(...) De acordo com Mallarmé: “Quando se nomeia um objeto, suprime-se três quartos do prazer do poema, que deve ser feito da felicidade de adivinhá-lo pouco a pouco; o ideal é só sugerir.” E Verlaine, que também pagava tributo a essa escola, a qual teve o nome de Simbolismo, costumava dizer: “Música acima de tudo!”. |
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Tradução: é considerada intertextual quando há um processo de reformulação do texto original. A tradução intertextual é mais freqüente em poemas. A tradução segue um cuidadoso trabalho de reformulação, pois deve não só traduzir o sentido, como também a forma do poema original. Sabemos que são raríssimos os sinônimos perfeitos. Assim, a tradução de um poema exige uma atitude poética do tradutor. Nesse sentido, a tradução é um processo de nova criação. |
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Naehe des Geliebten Ich denke dein, wenn mir der Sonne Schimmer Vom Meere strahlt; Ich denke dein, wenn sich des Mondes Flimmer In Quellen malt. Johann Wolfgang von Goethe Distante Amor Eu penso em ti quando o fulgor do sol ardente Reluz do mar; E penso em ti quando a tranqüila fonte Espelha o luar. Tradução de Bastian Pinto |
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