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Jornal
 
 
 
Os principais veículos de comunicação do País adotam regras básicas, constantes nos seus manuais de redação e estilo, que orientam os redatores na elaboração de textos jornalísticos. O objetivo é evitar erros que possam comprometer a efetividade da notícia.
Conheça, ao lado, algumas das principais regras que norteiam o trabalho com a escrita de textos jornalísticos.
  Seja claro, preciso, direto, objetivo e conciso;
Opte pela simplicidade, escolhendo, entre duas palavras, sempre a mais simples;
Fuja dos termos técnicos (a não ser que esteja escrevendo para uma publicação especializada, onde os leitores têm pleno domínio da linguagem). Caso seja estritamente necessário utilizá-los, explique cada um;
Exclua do texto os modismos e os lugares comuns, procurando uma maneira criativa para dizer a mesma coisa, sem usar fórmulas desgastadas;
Dispense preciosismos ou expressões que pretendam substituir termos comuns, tipo agente da lei (policial) e data natalícia (aniversário), por exemplo;
Os termos coloquiais devem ser evitados;
As gírias não devem ser usadas, podendo dar a idéia de vulgaridade. O seu uso só se justifica em casos muito especiais como, por exemplo, nos diálogos;
Evite as rimas;
Evite o uso de palavras supérfluas ou dispensáveis;
Não utilize adjetivações subjetivas, devendo o texto limitar-se aos adjetivos que definam o fato;
A notícia deve ser redigida de forma impessoal, sem que o redator se inclua nela ou adote a primeira pessoa do plural em frases que dispensam. Estas restrições não têm vez no caso de editoriais e artigos, nos quais a primeira pessoa do plural pode ser usada sem maiores problemas.
 
 
 
 
   
   
   
Primeira infância
Nova bolsa será testada em 100 municípios
11/Jun/2003 14h54


O ministro da Educação, Cristovam Buarque, disse nesta terça-feira que o programa Bolsa Primeira Infância, previsto para ser implantado em 2004, começará ainda neste ano em cem municípios com menos de 30 mil habitantes.
Essas cidades serão escolhidas para iniciar o projeto Escola Ideal, que visa erradicar o analfabetismo desses locais e matricular todas as crianças no ensino fundamental em um período de três a quatro anos.
O Bolsa Primeira Infância vai repassar recursos a mães com filhos de zero a três anos para que elas cuidem das crianças ou contratem alguém para ficar com seus filhos enquanto trabalham. Também serão distribuídos brinquedos educativos aos beneficiados. Segundo o ministro, o valor da bolsa deve ser de R$ 50, o mesmo repassado pelo Fome Zero.
Por outro lado, a mãe deverá participar uma vez por mês de cursos em que receberá informações de como cuidar da criança.
"Não podemos dizer que conseguiremos construir creches para todas as crianças. Mas não podemos esquecer que ainda há meninos que ficam trancados em casa para a mãe trabalhar. A idéia é garantir que nenhuma criança fique sem alguém por perto", disse o ministro a representantes de entidades reunidos para discutir o PPA em um hotel em Brasília.
Segundo ele, cerca de 2,7 milhões de crianças entre zero e seis anos estão sem creche no País.
O MEC pretende, até 2004, criar mais três bolsas, além da Primeira Infância: Poupança-Escola (para o ensino médio), Bolsa-Escola para o Ensino Médio e Bolsa Pré-Escola (destinada a famílias com crianças entre quatro a seis anos).
O ministro afirmou ainda que a implantação do Escola Ideal em cem municípios neste ano já foi autorizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Serão escolhidas cidades com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), cujos prefeitos manifestem interesse e nas quais prefeitura, Câmara de Vereadores e lideranças aceitem assinar um compromisso dizendo que o projeto terá continuidade após as eleições municipais de 2004.
Fonte: Folha Online