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Contexto histórico
 
 
 
O início do século XVI foi um período de grande desenvolvimento econômico em Portugal. Seu Império estendia-se até a China, com o monopólio da rota marítima de Vasco da Gama às Índias.
Contudo, as riquezas beneficiavam apenas uma pequena parcela da população que enriquecia com o comércio.
A opulência e riqueza da corte portuguesa contrastavam com a pobreza da população, o abandono das cidades e do campo.
  No final do século, acontece a União Ibérica: Portugal passa para o domínio espanhol após o desaparecimento do rei D.Sebastião na Batalha de Alcácer Quibir (1578). Suas colônias e riquezas permanecem sob o controle da coroa espanhola por cerca de sessenta anos.  
 
 
 
A Igreja tinha um papel essencial dentro da sociedade portuguesa seiscentista. Como a Igreja tinha muito poder em Portugal, a Inquisição agia abertamente: investigava, punia, prendia. Qualquer suspeita sobre condutas, idéias ou leituras inadequadas (segundo sua visão) poderia gerar uma investigação.
Ela tinha o poder também de censurar publicações. Muitos autores eram obrigados a fazer modificações em suas obras para receber a autorização para publicação. Outras obras eram impedidas de serem publicadas e comercializadas.