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Globalização e Neoliberalismo
 
 
 
Até a década de 1990 a estrutura econômica do Brasil privilegiava a intervenção estatal e a política de “substituição de importações”. Desde a década de 60, várias empresas multinacionais se instalaram no Brasil e passaram a exigir mudanças nessa política econômica. A nova ordem capitalista precisava ampliar seus mercados, eliminar as barreiras protecionistas e estimular associações regionais em blocos econômicos. Neste contexto surgiram os blocos (Nafta, UE, Bloco do Pacífico e Mercosul).
   
   
   
 
 
 
Em janeiro de 1995, início do governo FHC, as barreiras alfandegárias entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai foram destruídas – nascia o Mercosul. Em sintonia com as novas tendências capitalistas mundiais, o governo FHC se integrou ao mundo globalizado. Além da adesão ao Mercosul, o governo iniciou a privatização de empresas nacionais, principalmente nas áreas de telecomunicações, exploração de recursos minerais e eletricidade. FHC também possibilitou e incentivou a participação de capital estrangeiro na compra das empresas brasileiras. A política neoliberal de FHC proporcionou melhoras em alguns índices econômicos, entretanto trouxe vários problemas para a economia brasileira, principalmente em relação ao aumento do desemprego, da concentração de renda e da exclusão social. Sua política econômica vem sendo amplamente contestada por setores da sociedade brasileira.