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A guerra do Paraguai
 
 
 
O Paraguai no final do século XIX era uma Nação em pleno desenvolvimento social e econômico, caracterizado pela autonomia (sem a ajuda de outros países). O governo paraguaio implantou fábricas e indústrias siderúrgicas, estradas de ferro, telégrafos; eliminou o analfabetismo e a fome, com sua política de “estâncias da pátria”. Com o sucesso de sua política interna, o governo do país, liderado por Solano López, preparava-se para uma expansão territorial, pois almejavam o acesso ao Oceano. No projeto de expansão paraguaia, terras do Brasil, Argentina e Uruguai seriam anexadas ao Paraguai.
O Paraguai também provocou o descontentamento da Inglaterra devido a sua produção manufatureira independente.
   
   
  Guerra do Paraguai  
 
 
 
Em 1864, o Paraguai aprisionou um navio brasileiro em que viajava o presidente da província do Mato Grosso. Imediatamente o Brasil declarou guerra ao país vizinho, dando início aos conflitos. Em 1865, formou-se a Tríplice Aliança: união entre Brasil, Uruguai e Argentina contra o expansionismo de López.
A guerra se arrastou por cinco anos. Neste período, mesmo com algumas vitórias, a desvantagem paraguaia era evidente: contavam com uma população e exército menores e não possuíam uma marinha de guerra para os conflitos fluviais. Além disso, a Tríplice Aliança contava com a ajuda financeira da Inglaterra. Em 1869, os exércitos da Tríplice Aliança invadiram Assunção e, em 1870, obtiveram a vitória final com a morte de Solano López.
   
   
  Guerra do Paraguai